
Este é meu sítio, onde espero plantar e colher coisas boas. Desde abril de 2005, tenho postado minhas besteirinhas aqui, sem ordem cronológica nem temática - mais ou menos um baú de quinquilharias. Fique à vontade e me dê um alô... PS- Os posts são arquivados por semana. Se quiser olhar os antigos, tem os links lá embaixo, mês a mês.
terça-feira, outubro 31, 2006
Meméia, Alcéia, Cuca, Keka e Min não são páreos pra mim

domingo, outubro 29, 2006
sábado, outubro 28, 2006
Leprechaun
Adoro este menino! Adoro estar com ele! Nos últimos meses, Alan tem me provado como pode ser boa a convivência a dois: toma conta de mim quando eu tenho febre, troca figurinhas quando vou preparar aulas, empresta o ombro pra eu chorar pitangas, é um ótimo conselheiro sentimental...
É a melhor companhia pra se assistir programas trash de TV, falar mal do mundo e rir das bobagens cotidianas. Gosto de brincar, dizer que é meu 'marido' pro lado ruim do casamento, mas fico feliz de poder contar com ele e de vê-lo torcer para que eu seja e esteja feliz.
E entrei tão feliz no Comprebem, com vontade de pilotar correndo entre as gôndolas, que ele começou a rir e lançou a seguinte pérola: "Mari, me diz: alguém consegue ficar mais de um dia com raiva de você?"
V EPEC


Na foto acima, meu roomate Alan e nossa aluna Brena.
sexta-feira, outubro 27, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
Sonhos, realidade
PS- Repasso a missão pra Fabiana, pra Raimundo e pra Marcus Andrey.

quarta-feira, outubro 25, 2006
Mia Couto
segunda-feira, outubro 23, 2006
Beijo pra minha afilhada número 1

Experiências

Ontem Débora e Di me deram a primeira aula de abê (conhecido noutras plagas como xequerê). Eu nunca tinha pego no instrumento mas, pra minha surpresa, consegui tirar um sonzinho! E, enxerida, saí do maracatu direto prum afoxé no Bairro do Recife, onde infernizei quatro pessoas pra me ensinarem um pouquinho mais. Me diverti como nunca! E fiquei toda prosa de ouvir que tenho ritmo e jeito. Agora, falta comprar um pra mim...
E antes que me recriminem: frequentar esses grupos percussivos faz parte do meu projeto de pesquisa, ok?
Hum, hum, hum...

domingo, outubro 22, 2006
Jurandir da caipirosca

sexta-feira, outubro 20, 2006
Ana Beatriz



Registros

Tenho atualmente 24 mensagens arquivadas na minha secretária eletrônica: recadinhos que ficaram desde o Rio, de pessoas queridas. Dani Pinna, Kitty-carioca, Ruani, Tati, Aline, Kitty-pernambucana, Evandro, Samuca, Rilton, Debinha, tia Miriam, Ana Paula, Maricota, Guida, Luiza. Às vezes eu páro e fico ouvindo os amigos cariocas se despedindo de mim, a mundiça me chamando pra gandaia, outros me xingando e tentando passar trote, ou contando coisas importantes como no dia em que minha afilhadinha nasceu. Adoro relembrar esses momentos. E adoro receber recados novos. É engraçado e gostoso tentar adivinhar, depois de passar dias fora, quem foi o responsável por deixar aquela luz vermelhinha piscando. Sete dos recados registrados na minha secretária são do preto, claro. E por esses eu tenho o maior carinho. O primeiro foi quando a gente tinha acabado de se conhecer, e ele passou uns bons minutos falando sozinho, sem entender que quem escutava era a máquina. Coleciono beijos, risadas, brincadeiras. E isso me enriquece a vida.
quinta-feira, outubro 19, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Bibiu

terça-feira, outubro 17, 2006
As maldades de que eu sou capaz

Leo me liga.
Ele tem me ligado umas quinze vezes por dia, e eu acho que se juntássemos o que a gente anda gastando em telefone, dava pra um dos dois visitar o outro, no fim do mês.
Ele me fala mil coisinhas bonitinhas.
Ele se despede e diz baixinho que gosta de mim.
"Só 'gosta'?", provoco.
"Eu te amo", sussurra.
"Hein?"
"Eu te amo", diz meio sem graça.
"Fala mais alto que não tou escutando nada..."
"EU TE AMO!", berra.
E eu desligo morrendo de rir, depois de ter ouvido o corinho das risadas dos colegas de trabalho dele.
domingo, outubro 15, 2006
I am a pitbull

Foi assim: quando faltavam duas quadras, uma motinha com dois homenzinhos minúsculos, um dos quais portando um bigodinho à la Dick Vigarista, emparelhou conosco e o cara da garupa falou nervoso, "passa a bolsa". Eu acho que eram dois caras que estavam no primeiro andar de uma casa, na rua anterior, e que olharam esquisito quando a gente passou - até porque a moto veio daquela direção, e regressou rapidinho pra lá. Mas é só suspeita e o agente da delegacia não pareceu botar fé, apesar de Claudinha ser da mesma opinião que eu.
Qualquer dia me lasco numa dessas, mas me deu uma raiva enorme na hora, e não acreditei que o volume embaixo da camisa do homem fosse um revólver. "Passa a bolsa, porra nenhuma", falei e continuei andando. Dentro dela, estavam o celular (comprado em junho, depois que o anterior foi furtado) e um molho enorme de chaves que iam me dar um trabalho insano pra recuperar. As pobrezinhas das minhas amigas ficaram no prejuízo, mas os caras desistiram de ir atrás de mim e eu escapei ilesa.
Não é a primeira vez que isso me acontece: da penúltima, tava no carro, junto com Sid e Isaar, dirigindo na Agamenon Magalhães, e um molequinho com um caco de vidro chegou e falou rápido, "passcarteirbols'celular". Eu tava gripada, baixei o vidro, olhei sorrindo pra ele e fiz, "hein?" "Passa a carteira, a bolsa e o celular!", repetiu, fazendo cara de mau. A gripe passou na hora. "O que, seu pirraia? Tá enxergando seu tamanho, não? Passe fora, senão eu meto porrada em você", falei bem alto e ele saiu correndo ventado de junto de mim, enquanto os amigos riam do outro lado da rua. Dez segundos depois foi abordar a mulher do carro da frente. A raiva foi tão grande que eu meti a mão na buzina, abri a porta e berrei: "Saia daí, seu merdinha, largue a moça, senão vou aí te pegar". E ele saiu, lógico. Porque eu ando braba, tão braba, mas tão braba, que eu mesma me assusto às vezes. Mordo mesmo. Grrrrrrrrrr.
sábado, outubro 14, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Mais...
*** Pra completar a sequência da semana: uma aluninha abriu uma página de internet com a letra dessa música e, do nada, me chamou pra mostrar e perguntar se eu conhecia... Aí ontem eu entrei no You Tube, vi o clipe (que não conhecia) e me apaixonei pela animação. Lindo, lindo. Tinha que postar aqui...
quinta-feira, outubro 12, 2006
Lembrança

Esta semana fui dar aula sobre a indústria cultural para a minha turminha de Teoria da Comunicação. E a surpresa maior que tive, ao analisar a presença de marcas e etiquetas nas pessoas da sala, foi ver que nada em mim tinha uma razão consumista: escolho as coisas pelo que são, pelo material ou trabalho nelas contido, e não pelo nome pregado. Sorri e lembrei dela, das lições espartanas que me fizeram ser quem sou.
Não, minha mãe não chegava a ser um monstro: a qualquer dia do ano, se tivesse dinheiro e soubesse que eu queria muito um presente, ela me dava. E isso ajudou na construção do meu caráter, fazendo com que trocasse qualquer coisa por livro ou disco, e aprendesse a inventar os meus próprios brinquedos. Poucas mães conhecidas permitiriam que os filhos criassem sapos, como foi o caso do meu irmão e eu: além deles, tivemos cachorros, gatos, periquitos, galinhas, tartarugas, preás. As casa da minha infância tinham quintal, árvore, espaço pra correr, pra bulir. Uma delas tinha um mar verde e morno se descortinando à frente, terreno a ser desbravado pela criançada afoita, que não se preocupava com tarado, ataque de tubarão ou incidência de câncer de pele.
E para atenuar essa 'rigidez revolucionária', Gabriel e eu podíamos contar com nossos avós, especialmente Nageca, mãe de mamãe, que nos proporcionou a experiência da plena dádiva/permissividade. Uma vez, lembro de ter ido com ela à loja Sloper, no meu aniversário, e sair de lá toda vaidosa, com três bonecas, uma bolsinha, perfumada e vestida da cabeça aos pés, e com um anel em cada dedinho das mãos. De outra feita, chegou no supermercado (num tempo em que os tais praticamente só vendiam gêneros alimentícios, vale frisar), deu um carrinho a cada um de nós, e falou: podem comprar o que quiserem. Essa permissão valia mais do que efetivamente levar a loja inteira; e no fim a gente levava só uns pacotes de biscoito, sorvete, chocolate - e eu, também uns sabonetes e uma colônia johnson, que é até hoje meu perfume favorito. Esses momentos perdulários faziam um bem tremendo à alma e eram o contraponto que a gente precisava pra sermos completamente felizes.
Hoje é dia das crianças e a menina que mora em mim não sente falta de presentes - esses eu quase nunca ganhava. Queria era ter cinco anos, andar pelada no quintal, ouvir Carequinha na radiola laranja, brincar de guerra de goiaba e dormir no beliche apertadinho, com medo do lobo que morava embaixo da cama e fingia que era chinelo quando alguém acendia a luz.
Ahã...



Mudança

terça-feira, outubro 10, 2006
Andanças

segunda-feira, outubro 09, 2006
Trilha sonora




