nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.
(...)
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
(...)
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera"
Em homenagem a minha mãe, Cininha, que completaria 66 anos hoje, e a minha avó, Sylvia, falecida há exatos três anos.