sábado, fevereiro 03, 2007

Saudade


Era 1992, ou 93, e eu estava fazendo um trabalho sobre a modernização do maracatu - sim!, essa cachaça já tem mais de 15 anos. Tinha visto um show de uma rapaziada, e consegui uma fitinha cassete nojenta com um rapaz chamado Renato, que levei pra mostrar na faculdade. Era um som porrada, pesado, massa. De um lado, esse maracatu estranho. Do outro, um samba rock distorcido cantado por um cara meio desafinado chamado Fred.

A fita foi emprestada pro meu tio, que deu pra um tal de Paulo André, que virou empresário do grupo de nome esquisito - Chico Science e Nação Zumbi. A outra banda também vingou: Mundo Livre S.A. E de repente virou moda sair de chapéu de palha e óculos escuros, mesmo que à noite...

O povo de fora sempre estranha como Recife é uma alcaparra e todo mundo se conhece. A dor que eu senti quando Chico Science morreu - e já se foram dez anos... - foi por causa do artista, claro, mas pelo ser humano, também. Meu amigo, isso ele nunca foi. Mas me lembro do sorrisão que me abriu da última vez que nos encontramos, e ele tava na praia tomando banho com a filha. "Como ela se chama?", eu quis saber. "Guadalupe", respondeu, e só depois eu soube que era Luiza. Tempo bom em que não havia tubarões em Boa Viagem. Tempo bom, por tantas coisas.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Primeiro dia na escola

Mais possibilidades de experimentar o mundo se abrem pra minha pequenininha... E a titia aqui fica toda boba e feliz, mesmo só partilhando desses momentos à distância, via fotos.