sábado, abril 30, 2005

Visita de Tatá

Meu amigo tamagotchi Itaiguara, que alimenta nossa amizade através de telefonemas periódicos pra saber de minha pessoa e pra me convidar pra sessões de cinema que não se concretizam, visitou hoje meu sitiozinho e ligou pra reclamar do preconceito do meu post sobre o show de Dolores. Segundo ele, "carioquinhas frescas" é uma expressão que deprecia as cariocas e eu não deveria tê-la empregado. Como carioca da gema, ele se sentiu ofendido... Tatá, chuchu: eu adoro os cariocas (as cariocas menos, não é minha praia, hahaha), e com isso não quis falar mal dos nascidos no Rio (eles não têm culpa de terem nascido fora de Pernambuco! Hahahaha, se Nininho ou Gil lêem isso, eles me matam!).
Falando sério, eu acho que tem mulher fresca em qualquer lugar do Brasil, mas tem ligeiras nuances de diferença entre as patricinhas chatas daqui do Rio e as de lá da terrinha. Foi só isso que eu quis dizer, não foi preconceito.
Achei muito engraçado quando ele olhou a foto de Zabá e 'realizou' que Adriano, meu ex-marido, é negro (Tatá também é negro, não é preconceito dele). Achava que todos os meus ex-namorados eram assim, tipo Dé. Fez uns comentários que eu não entendi direito e saiu-se com a conclusão de que eu sou uma permanente surpresa. Espero que isso seja um elogio, viu, Tatá?
Beijo.

Carla


Carla Carvalho - que é amiga de minha amiga Iale e eu não sabia! - mandou o endereço do blog novo dela e deixou comentário bonitinho aqui no sítio. Botei o link lá embaixo.
Um beijo, Carlinha!

Não me enxergo



Eu queria me olhar nos olhos, simples e duro,
sem que me tivesse que olhar em espelhos,
como se olhasse normalmente nos olhos de outra pessoa.
Porque eu sou a única outra pessoa
que não pode me olhar nos olhos

(Paulo César Pinheiro, "A Trindade")

Chove, chuva


Não sei vocês, mas eu desde pequenininha adoro tomar banho de chuva. Tirava a roupa e entrava embaixo da biqueira do telhado, quando morava na casa da minha infância nas Graças, onde comia goiaba no pé e criava uma multidão de galinhas. Até hoje eu sou assim. Acabo de chegar da rua, onde a chuva me surpreendeu batendo perna na São Clemente, sem que eu estivesse portando nenhum item possível de se estragar. Foi a glória: todo mundo correndo em busca de um guarda-chuva, e eu curtindo os pingos, a sensação de ter o mundo derretendo sobre mim, a liberdade imensa que é chapinhar nas poças de água e sentir o cabelo escorrer. Gosto tanto disso que quando morava em Casa Forte, olhava pra Nano assim que o céu ficava cinzento, e saíamos juntos na chuva, pra cantar e dançar.

Mariana das sete saias


Sete saias tem Mariana
e um emprego em Miraflores
viveu ontem de recados
mas hoje vive de amores
sete carros vão chegando
pelas tardes de Belém
com sete homens que a beijam
entre Sintra e o Cacém
não tenho amores nem tenho amantes
pois quantos amados não sei
tenho alguns amadores
olha para mim
lá na terra onde morei
escutava pela rádio o folhetim
sete saias tem Mariana
à noite no Parque Mayer
dança bolero em dó menor
ali num cantinho qualquer
"ai de mim" – diz Mariana
se um dia amor me faltar
ao almoço eu já não como
e como menos ao jantar
não tenho amores nem tenho amantes
pois quantos amados não sei
tenho alguns amadores
e sustento dois lá na terra onde morei
sem trabalho que é da vida p´ra depois
sete saias tem Mariana
nesta roda de contraste
a tua vida serve bem
aqueles que nunca amaste
Mariana das sete saias
se sopra o vento suão
deixas de ser uma almofada
entre o mandado e o mandão
cai-te essa flor do cabelo
e amores do coração
(Fausto)

Sarah, onde é que você se esconde?


Hoje é aniversário de meu amigo Ronaldo Santana. Saudade dele, das caipiroscas de mimo do céu, dos telefonemas de madrugada, do senso de humor cáustico, do cuidado contínuo comigo e com os amigos como um todo. Sarah, onde é que você se esconde? Minhas cartas, por que não responde? Será que você vive em Israel?
Cheiro, parabéns pra você.

Amo três gestos teus



Amo três gestos teus...
Amo três gestos teus quando, senhor,
me incendeias do teu próprio fogo.
Te serves do meu corpo, minha boca sorves na tua, me penetras...
És poderoso, vivo, estás feliz.
Mas depois disso cada minuto é meu.

(Giosi Lippolis)

sexta-feira, abril 29, 2005

Palavras de Dudu


Adoro esse sorriso!

"Mariana,
Na verdade eu gostaria de postar essa minha mensagem no seu blog, mas como eu não sei mexer direito naquilo, eu prefiro mandar por e-mail e depois vc coloca no blog se quiser.
Eu passei uns dias sem ver teu blog. Essa semana foi bem corrida pra mim. Tive aula, a campanha salarial do SINPRO foi bem movimentada, etc e tal. Quando vc me ligou ontem e comentou as críticas que vc recebeu do seu blog, eu não tinha muito noção da dimensão de tudo. Eu só fui tomar conhecimento quando eu entrei agora há pouco no teu blog e vi os últimos comentários. Vi como sua tia e esse seu amigo Queops lhe fizeram críticas severas.
Olha, por incrível que pareça eu não vim aqui para dar a minha opinião sobre o assunto. Nesse caso específico eu tenderia a estar ao seu lado por motivos afetivos, mas não sei se racionalmente a minha posição seria essa. A questão é que eu não quero gerar ainda mais polêmica nisso tudo.
Eu só estou te escrevendo, minha amiga, pra dizer que estou do seu lado pra tudo. Qualquer coisa conte comigo. Eu não sei por que, mas parece que depois que vc foi embora a minha amizade por vc só fez aumentar. Acho que eu descobri um pouco tarde demais o quanto eu gosto de vc e como vc é bela por dentro. Se eu tivesse essa noção antes, acho que nós teríamos conversado mais, teríamos rido mais, nos divertido mais. Eu teria aproveitado mais a sua companhia.
Eu até fiquei triste com tudo isso, porque imagino o quanto vc deve ter sofrido com todas essas críticas. Especificamente sobre o teu blog, eu queria dizer que nunca me interessei em ler muito essas coisas. Mas com o seu blog eu mudei essa concepção. Leio com gosto todos os textos. Vc realmente tem um texto muito agradável.
Quando eu disse que esses textos dariam ótimas crônicas eu não estava brincando. Além de muito engraçados, humanos, cotidianos, eu percebo toda a sensibilidade, genialidade e beleza do seu espírito em cada linha. E não só nas palavras. Nas fotos, nos desenhos. Alguns textos chegam a ser sublimes. Eu quase chorei quando li aquele da flor.
Mari, eu só queria mesmo dizer que se vc faz esse blog com naturalidade, com prazer, desse jeito que vc faz, então continue assim. Poupe comentar da vida daqueles que já expressaram o desejo de não querer ter suas vidas expostas lá. Mas continue mandando o seu carinho a todos nós através dessa linda pagina internética.
Da minha parte, não vejo nenhum problema em postar coisas que eu falo pra vc. Eu nunca teria vergonha de ver publicada qualquer coisa que eu disse ou venha a dizer pra vc um dia. E mesmo se eu te contasse algo da minha vida muito íntimo, muito particular, eu saberia que vc nunca iria revelar para outras pessoas. É isso, Mari.
Eu te adoro muito e estou com muitas saudades.
Beijos, do amigo, Eduardo
(mas pra vc eu deixo ser Dudu das Meninas)"

Tudo Azul


Para o fogo: azul
Para o fumo: azul
Para a pedra: azul
Para tudo: azul
(Quais são as cores que são suas cores de predileção?)

Marcinha Lira manda o endereço do blog novo,
A borboleta amarela aqui manda um beijo grande e comunica que vai dar voadinhas periódicas por lá, porque é um sítio muito agradável e bonito.
Já botei o link lá embaixo, também.
Cheiro, menina. Saudade!

Gostooooooooooooooosa!

O show ontem foi tudo de bom, apesar de ter começado muito tarde, por problemas técnicos. Fui com Nininho, Gibran e Anne, uma canadense amiga dele. Thiago acabou não indo. Lá encontrei Ceiça, Rafa, Iale (minha pirraia!), Serginho, Mr. Jam, Paula Fiuza, Kuzka, Lara, Pepê e Bettina. Antes, tocou um som muito chato, de dois cabras e mais Moreno, filho de Caetano Veloso (diz Nininho que ele tava lá, mas nem vi).
Gibran sumiu com a amiga logo que chegamos, me perdi do meu primo, e Nininho, como todo músico chato que se preza, quis ficar atrás da mesa de luz, fazendo cara de marrento, 'ouvindo' o som. Eu, como sou monstra, assim que a coisa esquentou fui lá cheirar o palco e me acabar de dançar. Dançava, dançava e dançava. Tinha uma turma de carioquinhas com cara de frescas me olhando meio feio, porque eu dançava diferente e tava sozinha - e, apesar de eu ter chegado antes, senti que elas queriam ficar lá na frente só elas, só a turminha delas. Eu nem aí. Aí na primeira brecha de música fiz o de praxe, o que meu coração queria: dei o maior berro - ISAAAR, GOSTOOOOSA! - que é o que sempre faço quando vou a qualquer show da nega. As fresquinhas me olharam feio por dois segundos, como se eu fosse lésbica ou pelo menos muito inconveniente, mas aí Zabá me viu e soltou uma risada e um beijo. As fresquinhas aí vacilaram. Uma veio e perguntou, "é sua irmã?", e eu quase que respondo que somos gêmeas, mas disse só que era minha irmã de coração. Subi uns 70% no conceito das chatinhas, que até pararam de disputar o espaço comigo. Mas consagração final foi quando o show tava terminando, e a nega mandou um beijo pra mim, nominalmente e apontando na minha direção. Quase que elas me pedem um autógrafo!
Fiquei meio triste porque pensei que ia dar pra conversar mais com Zabá, mas eles chegaram ontem e partiram ontem mesmo, pro México - gente fina é outra coisa. Entrei no camarim e pelo menos pude dar um abraço nela e em Sid.
O melhor do show foi tirar onda da cara de Nininho, porque consegui convites, conhecia mais gente do que ele e a cantora ainda mandou beijo ao vivo pra mim. Ele também ficou impressionado com a voz e a presença da minha irmãzinha que tá cada dia mais segura de si e mais linda. Sid, cuscuz e suco de manga são muito bons pra alma, pelo visto (recado cifrado pra ela, se um dia acessar este blog).

quinta-feira, abril 28, 2005

Amélia


Tou aqui em casa varrendo o chão, lavando roupa e cozinhando um feijãozinho básico. Adoro gente e feijão de todas as cores, mas aqui no Rio é monotonia! Só tem preto com pertence de feijoada dentro, pô. Vou fazer e congelar um bom feijão mulatinho, com jerimum, chuchu, cenoura, cebola e couve, e um bocado de COENTRO, que aqui ninguém usa. Nham, nham, nham. As próximas impeleitadas serão uma língua que já comprei mas ainda não limpei, moelinha, e sopa de espinafre. Depois de tanto tempo sem fogão, já tava na hora de tomar vergonha e fazer alguma coisa, né? Mas é que eu não tinha potinhos pra guardar a comida. Hoje eu consegui vários, lá no Saara (o Cais de Santa Rita local, minha Meca neste Rio de meu Deus).

Show massa


Hoje à noite tem show do DJ Dolores e Aparelhagem. Vou dançar até a alma fazer bico (!), vou ver minha mana Zabá e Sid, vou me divertir! Já tou mobilizando a galera. Por enquanto, devem ir a Peixa, Peps, Lara, Thiago, Nininho e Gibran. Chega logo, noite! Chega!

Minha prima apóia André


Vejam minha fiada como é gata! http://marianamesquita.multiply.com/photos/album/17

"Olá Mari,
As discussões acerca do seu sítio estão repercutindo... Tomei para mim o direito de comentar e defender a opinião de André!!!

Não vejo nada de mais no que vc vem escrevendo... Tenho certeza que sua intimidade vai muito além do que comentários divertidos, leves e bem humorados de suas experiências, que, também tenho certeza, não se resumem às peripécias de uma pernambucana perdida no Rio... Isso é uma visão um tanto limitada da vida de alguém de sua magnitude... hehehe!

Adoro ir ao Sítio da Maricota, acho que vc pode sim torná-lo ainda mais produtivo, no momento que lhe convir, afinal está muito claro na apresentação que trata-se de um baú de quinquilharias... quem tiver achando ruim que não leia!!!

Eu compreendo a preocupação de Tia Maninha, mas não acho que tenha atingido a exposição alardeada...

Muitos beijos, Dioninha"

quarta-feira, abril 27, 2005

Fechando essas questões

Tou surpresa de ver a dimensão que essa coisa foi tomando. Hoje de manhã chorei por causa deste sítio e quase deleto ele de cara - só não fiz pra não dar atestado de ainda mais impulsiva que sou. Queops sabe enfiar o dedo nas minhas feridas, acho que é por isso que gosto tanto e brigo tanto com ele.
Bom, queria aqui pedir desculpa aos amigos que andei expondo mais do que devia, na ânsia de manipular este brinquedo novo. Teve gente que não gostou e eu não tenho esse direito - posso expor minhas tripas, as alheias, jamais. Entre estes lesados, incluo o próprio Queops, que me escreveu reclamando do fato de ter postado uma foto dele e uma conversa particular, feita no msn: "Eu falei pra VOCÊ, por me importar com VOCÊ, daí pra VOCÊ reproduzir o que eu falei pra VOCÊ para as muitas várias pessoas que visitam e se enternecem e acham graça e acham massa a tua vida doidivanas aí no Rio, é outra história. EU não tenho essa necessidade de aparecer, das pessoas saberem o que penso, me conhecerem e acredito que o mundo precisa de outras coisas no momento que não individualidades".
Esta semana foi muito atípica: feriado, Eva de visita, eu descobrindo como esse troço funciona... Mas resolvi e entendi que tenho que pensar duas vezes antes de postar coisas aqui. Além disso, tenho muito o que estudar, que fazer, que acontecer. Desde lavar roupa até realizar uns frilas que graças a Deus tão rolando. Então, acredito que os posts vão ser mais esparsos e menos reveladores.
De todo jeito, foi bom perceber que venho sendo lida. Essa é uma forma de saber que vocês se interessam por mim, não é mesmo? Beijo pra todos.

Mais tia Cristina


"Oi, Biana,
Eu nem cheguei a levar para o lado que o Queops levou, mas concordo com ele. Se você escancara sua vida e sua casa desse jeito, a sua praia vai viver cheia de visitas só para farrear. Concentração e privacidade zero...
Você escreve muito mais do que direitinho (direitinha é a avó do Queops) e acho mesmo que você tem conteúdo para levantar a bola de temas interessantes e fazer do blog um espaço ainda mais legal.
Entendo, acho que entendo, a sua carência e o tamanho dos seus afetos com todos que lhe são queridos, mas você tem também uma puta cabeça inteligente e pode levantar a cena cultural de outra forma.
Não dei bronca, só fiquei preocupada e pensei tb no aspecto da privacidade daqueles com quem você se relaciona porque, quando a gente menos espera, tá tudo ali... todo mundo na vitrine. Beijos de sua tia que lhe quer muito"

Dé me manda um email


Dé em pessoa, junto a Pessoa. Este rapaz tem TRÊS blogues!

"Nana,
Li o último post desse tal de Queops e acabei me preocupando não com o que ele diz ali, mas com o fato de que pessoas com visões estereotipadas sobre blog se façam guardiões do privado. De sua tia, é compreensível, mas não acho que você esteja expondo em praça pública todos os seus segredos. Afinal de contas, o que é um blog? É um diáriovirtual. Bem ou mal, ao se criar um blog, pode-se optar por n coisas e pelo que vi, o que você tem feito ali com humor, desprendimento e graça, não tem nada de comprometedor (não é confraria de fofocas nem difamação).
Na minha opinião, se você abre espaço para que outros dirijam o que você faz, não vai agradar nunca a seu ninguém.
Esse Queops fala de carência? Então a internet com seus milhões de blogs está que é uma secura só por desejar algo além do blog. Será que é apenas isso, reduzir um desejo de compartilhar experiências a pura e simples carência?
Na minha opinião,você não está fazendo nada errado. O único ponto certo é que, sim, será lucro se você também escrever suas idéias sobre tudo, mas acho que isso pode ser referenciado nos seus textos farristas. O texto é uma teia de relações. Enfim, não fique temerosa com o que faz, se faz bem feito.
Beijo.
André"

Presente surpresa 2


Dudu e eu, nos tempos da redação da Folha

Este chegou uma semana depois de postado, mas na hora certa pra me alegrar. Meu amigo Luiz Eduardo me mandou um cd do Maracatu Leão Coroado, que eu não tinha e nem sabia que existia. Tou aqui me deleitando e atiçando a saudade de Recife e do Dudu das Meninas. Ah, coisa boa que é ter amigos. Ah, que vontade de te dar um abraço e um beijo, menino. Não conheço ninguém com a alma mais bonita que a sua. Um cheiro.

Queops me detona no msn


"Finalmente li o sítio. Podia ser mais sucinto e falar de coisas mais interessantes do que tuas farras, eu acho que tu tem capacidade pra isso, tá sendo uma puta ferramenta mal-usada. Além do mais, tá mais do que claro que o teu problema é um só: carência, e de várias coisas. De gente, de amor, da tua cidade, de algo útil pra fazer. Tá cariada com a vida? Que vida? A que tu tá levando ou a que tu gostaria de ter? A única vantagem desse blog é que tu escreve direitinho e o mundo sabe de tu diariamente, pro bem e pro mal. Eu, igual à sua tia, acho que você poderia se expor menos e produzir mais. Você escreve bem. Escolha temas e use o blog pra mandar ver. Pára de fazer como tu tá fazendo, senão a tua vida por aí vai ser uma roda viva de gente chegando pra te visitar e pra te levar pros 'maneiros' picos cariocas"

E agora?


Levei um duplo carão por conta deste blog. O primeiro chegou por email, de tia Cristina:
"Não consegui enviar o comentário direto pelo blog. Biana, você não tá exagerando não? Parece uma vitrine dos seus sentimentos.Tudinho que acontece com você o mundo todo fica sabendo! Você confia tanto assim no mundo todo? Não acha nadinha despudorado se expor tanto? E por uma questão de segurança? Como fica? Pernambucana, jornalista, 32 anos etc, etc e ainda mostra fotos e coisas e tal, estou começando a ficar preocupada com tanta transparência. Tá sendo uma terapia pública, irrestrita. Não quero me mostrar repressora, mas não entendo muito bem qual é o limite de segurança que se tem ao criar um blog tão íntimo e tão identificado. Bem, tentei ligar para você agorinha (23 horas do domingo, mas nada atende). Não sei se vai dar certo enviar por esse espaço de comentário, por isto vou copiar e colar na minha caixa de msg e enviar. Beijos, sua tia"
Aí fui conversar com Queops sobre o assunto e a emenda ficou pior ainda: "dá a impressão que tu tá de férias, que tu foi curtir aí".
Agora fiquei pensando se não ando errando a mão. E tou com vergonha. Que coisa...

terça-feira, abril 26, 2005

Breve, perto de mim


Em maio quem chega pra ficar uns dias comigo é minha amada Luciana Pinto. Tou felicíssima com a novidade. Lu é linda, companhia maravilhosa, competente e articulada pra caramba...
Salve, Lu!

Não falo, não ouço, não vejo...


Quem tem amigo alma sebosa, não precisa de inimigo. A última de Nininho e Thiago é encher minha paciência, me chamando de "X9" e cantando um funkzinho de quinta, me ameaçando de tacar fogo. Dizem que sou fofoqueira e entrego tudo, aqui no blog. Humpf.

Festa


Apesar do toró que caiu ontem de noite, minha festa foi bem legal. Fomos pro Getúlio, um bar-boteco que serve sardinha frita e chopp geladinho, e cujo dono se chama Baiano, mas nasceu na Paraíba (carioca é isso mesmo!) e é apaixonado por Pernambuco.
Compareceram ao rega-bofe Mayra e Felipe, Ticia, Thiago, Nininho, Lélia, Kitty, Delano, Dani Haziot e Dani Pina. Aline e Cat iam com os respectivos Marco e Silvio, mas acabaram furando comigo, por motivos justos.
Foi divertido, achei massa porque a mesa não ficou tão grande e deu pra todo mundo se entrosar e conversar. Rolou chopp de leve, apesar do conselho do meu amigo Gibran (que não foi porque tava no interior): choppinho de leve é coisa de carioca fresco! Faça como os mineiros -destampe uma garrafa e mande ver. Uai, sô!
Passei o dia me sentindo querida, recebendo telefonemas de tia Miriam e Samuca (às sete da matina), de vovó Sylvia, de tia Rosa, de Eduardo, Kesinha, Eva, Queops... parabéns de Lu Pinto, Dé e Daniela, no msn... e finalmente entendi pra que é que serve o famigerado Orkut: foram “só” 80 scraps de parabéns. Fora os emails, hehehe.
Me senti toda-toda! Também, ler coisas como Minha linda! Parabéns pela vida! E pela alegria que você emana! (Lu Pinto), Toda felicidade é pouca no aniversário de minha xará favorita (Antonio Mariano) e A vida nem sempre é uma farra, mas com você sabe-se que alguém lá em cima ajuda um pouco nesse sentido (Dé Aguiar), é pra matar qualquer um do coração.
E legal também foi ver que meu blog tá dando ibope: Gostei quando você disse que se considera uma senhora jovem. São 32 anos que só a deixaram mais bonita e radiante. Observando por mais de dois anos a espécie Balzachia recifensis, eu percebi que este é um ser superior, dotado de uma imensa habilidade para atrair e cativar os mortais seres humanos. Parabéns minha amiga. Você merece tudo isso e muito mais! (Luiz Eduardo, vulgo Dudu das Meninas) e Sua existência confirma aquela velha e boa teoria sobre pessoas que nascem com o coração dos anjos e com a malícia dos diabinhos. Você faz o bem de todo jeito. E continuo achando o seu blog um sítio ventilado de idéias e peraltice. Beijo, linda! (Dé Aguiar).
Se hoje eu tropeçar e cair do meu ego, morro espatifada! Hahaha.

Mais uma de Thiago e Nininho


Toda vez que eu saio, o porteiro do prédio fica olhando, imaginando coisas. Também, é um entra e sai de gente, nos últimos tempos!
Um dia desses, Thiago e Nininho iam saindo aqui de casa, e aí Thiago vira pra Nininho e diz: Negão, dá uma bichada aí. O porteiro deve estar pensando que rolou uma suruba e com essa tua cara, não vai ter jeito de ele achar que você é o passivo, vai sobrar pro branquinho o trabalho sujo!
Aguento esses dois?

segunda-feira, abril 25, 2005

Recado que Luiza soprou pra Regina me mandar


(Esta foto ainda fui eu quem tirou, quando ela tinha 15 dias. Ontem ela fez um mês, e teve direito a bolo e tudo, na casa da avó Conceição)

Tia Mariana,
Gostaria de estar pertinho de você para lhe dar um cheiro nesta data tão especial!!! Agora não posso continuar escrevendo, pois estou com muita fome !!!
Depois escrevo mais... beijos!

Bip Bip

Meu aniversário já começou bem... Apesar do chá de cadeira de Thiago - que acabou nem indo - fui pro Bip Bip e me diverti pra caramba. Só peguei as duas últimas músicas, mas encontrei com um monte de conhecidos e fui parar no quiosque da praia. Fernando tocou Sala de Recepção em minha honra, André mandou brasa na percussão, e voltei pra casa feliz da vida. Mais tarde tem farra no Getúlio.

"Lenny Kravitz do Samba"


A definição não é minha, é de Thiago! Hahahaha.

domingo, abril 24, 2005

Minha pequena Eva


Evita voltou pro Recife hoje à noite, depois de uma semana hospedada aqui em casa.
Passou feito um furacão e deixou um vazio danado ao ir embora.
Adoro a companhia dela, o jeito de ser leve, a aparente falta de juízo. Eu já estava chamando a casinha aqui de ‘nossa’ , sem sentir. É uma grande pariceira pras gandaias e pras coisas sérias, essa mulher. Catalisa o que há de melhor em mim...
Ainda bem que a gente não se perde, mesmo à distância, e que ela disse que vem em julho.
Tou contando os dias! Eu te amo, muié!
Meu consolo é que não estou só: Thiago volta hoje, de Araruama.

Caxambu



Pra Kesinha e Marta irem treinando o rebolado! Quem canta é Almir Guineto.

Olha vamos na dança do caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho, que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho, que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambor tá batendo é pra valer
é na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
é na palma da mão que eu quero ver
Dona Celestina me dê água pra beber
Se você não me der água vou falar mal de você
Deu meia noite. o galo já cantou
Na igreja bate o sino, é na dança do jongo que eu vou
Deu meia noite. o galo já cantou
Na igreja bate o sino, é na dança do jongo que eu vou
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar ...
Quem nunca viu vem ver caldeirão sem fundo ferver
Quem nunca viu vem ver caldeirão sem fundo ferver...
O tambor tá batendo é pra valer
é na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
é na palma da mão que eu quero ver ...

Farra em Niterói

Programa genial na tarde/noite de sábado. Fui com Eva (de barca!) a Niterói e lá conhecemos o Museu de Arte Contemporânea (MAC), verdadeira Casa dos Jetsons projetada por Oscar Niemeyer. Fica bem pertinho do local onde estudo, mas nunca tinha ido lá. No caminho viemos rindo, porque Eva anda com a corda toda e eu brinco que tenho que 'pegar o axé' dela pros homens, que nem pedaço de ferro se imanta e passa a atrair coisas quando fica muito em contato com um ímã verdadeiro. Fiquei esfregando o braço nela, por conta dessa história de que ela anda abalando corações aqui no Rio. Hoje mesmo, foi só ela botar o pé na rua que levou três cantadas - eu vi. Teve uma hora que ela soltou uma tirada antológica: "vou ter que andar olhando pra baixo, pra ninguém me paquerar". Pode? Quando eu crescer, quero ser igual a ela.
Bom, mas o truque da 'imantação' não deve estar funcionando. Foi só chegar em Niterói e descer do ônibus, que um cara que tava parado na esquina veio falar comigo, todo simpático. Não era feio, mas era esquisito e com cara de doido (eu realmente atraio doidos, tenho diversos episódios no meu currículo, vários deles aqui no Rio). Veio me abordando me chamando de brother e sorrindo esquisito e me dizendo que luta taikendô. Pediu meu telefone e Eva prontamente deu o maior corte nele. Ele deve ter achado que a gente é namorada ou coisa assim, mas eu achei ótimo ela intervir, porque eu mesma tava sem a menor paciência.
Depois de conhecer o MAC fomos à casa de Ângela, amiga de Eva. Lá estavam uma porção de amigos simpaticíssimos dela, mas era gente demais e juízo de menos pra eu decorar o nome. Talvez eu consiga ir ao jongo da fazenda São José, em maio, de carona com eles. Vou torcer pra isso, é mais um programa de índio do gênero que eu gosto. Sabe a dança do caxambu, Kesinha?, é um jongo.
De lá fomos andando pela praia até Icaraí, onde estava armado o palco. Teve show de chorinho com o grupo Unha de Gato e depois, uma apresentação maravilhosa de Paulinho. Tão boa que choveu potes e ninguém arredou pé do lugar.
Voltei pro Rio encharcada até a alma, mais rouca que os três patinhos, e completamente feliz. Pegamos uma van e dentro tinha um cara mineiro, chamado Eron, muito simpático, educado e aparentemente gay. Sacou uma toalha limpinha da mochila e salvou minha praia. Quase uma hora de viagem depois, cheguei em casa, tomei um banho, desci pro Sonho Lindo e papei uma tigela de caldo de mocotó. Agora tou quentinha e de barriga cheia, vou dormir feito um nenê.

Mais gente entrando em contato

Minha tia Cristina e meu tio Vadico ligaram hoje à noite pra mim, comentando meu blog e dizendo que eu ando muito amostrada! Ela 'censurou' o post falando do relincho de Luluca e fez um comentário sobre o post em que falo dos meus 32 anos. Ele disse que meu blog é colorido, pop art, e que minhas fotos parecem com as imagens de Andy Warhol. Disseram ainda que eu tou me expondo muito e que 'coisas' (!) transparecem nas entrelinhas. Queria fazer a enquete com os amigos: concordam com eles?
Além dos meus tios, Andréa Paiva e Juscélio Holanda estiveram visitando aqui meu sítio. Juça escreveu assim, lá no meu mural do Orkut: "Mariana, seu blog ficou do cacete! Apesar de ter textos enormes, ele é de leitura agradável, o visual da tua varanda é fantástico, não é a toa que o Rio é o lugar mais lindo do mundo".
É triste desiludir os amigos, mas aquela imagem que postei é meio 171. Na verdade, moro exatamente nesta posição, mas no segundo andar do prédio, então só dá pra ver a pista e a copa de umas árvores em frente. Essa foto foi tirada no décimo andar do Botafogo Praia Shopping, que fica colado ao prédio. Digamos que tenha sido força de expressão, dizer que ela é a minha paisagem... Mas moro mesmo defronte do Pão de Açúcar e o Rio é muito, muito lindo.

sábado, abril 23, 2005

Surpresa boa


Tou pulando de alegria: recebi um presente-surpresa de Kesinha, minha amiga querida. Um cd de Jorge Ben que eu tava querendo há séculos, e um cartãozinho que me fez encher os olhos de água, e que eu vou reproduzir aqui pra vocês, junto com meu beijo pra ela. Késia, minha flor, ser tua amiga é algo de muito precioso. Mesmo de longe, saber que posso partilhar minha vida com gente que vale a pena, como você, é algo que aquece nosso coração. Amo você, menina! Obrigada por tanto carinho.
"Mariana,
Que Deus ilumine ainda mais a sua vida para que você possa continuar alegrando as nossas. Um feliz aniversário, muita saúde, amor e paz!!! Tenho muito orgulho de poder dizer que sou sua amiga (Deus foi generoso comigo neste ponto). É incrível a sua capacidade de tornar as coisas mais simples esplendorosas. Não demora muito para aparecer novamente, viu?!
Beijos e saudades, Kesinha"

Senhora


Autoretrato de dezembro de 2004
Outras fotos, http://marianamesquita.multiply.com/photos/album/8



Segunda-feira faço 32 anos. Se meu avô Oswaldo estivesse vivo, além de comprar um bolo enorme de chocolate e fazer uma festinha obrigatória, ia tirar onda comigo, falando do caritó que me aguarda e dos ‘tiros da macaca’ – a minha já deve estar sem munição...

Sou mais e mais uma balzaquiana sem juízo perdida no mundo, mas uma balzaquinha mais feliz consigo mesma do que quando tinha 23 anos.

É verdade, não é demagogia. Tou mais bonita, mais auto-confiante, e apesar de ter pontos a aperfeiçoar no corpo e na alma, me sinto mais completa e muito, muito melhor. Por isso não tem crise dos trinta nem pinóia do gênero que me abata.

Como eu disse ao meu amigo Queops, que gosta de greiar da minha cara: sou uma jovem senhora... de mim!

Historinha boba de quem não tá conseguindo dormir


( Estrela é só um incêndio na solidão?)
Era uma vez uma estrela. Não era grande nem pequena, mas brilhava muito porque gostava de rir e cada vez que ria, deixava a lua com ciúme. O riso da estrela era uma coisa muito bonita de se ver, e as pessoas ficavam esperando que ele rasgasse o manto escuro do céu, iluminando os caminhos do mundo. Era um riso quente, quase como um raio de sol. Deixava as pessoas com vontade de escrever poesia e de cantar. E não se acabava nunca, porque sempre começava de novo depois do fim.

Dia de São Jorge


Tava tudo combinado pra Eva e eu irmos pra missa de São Jorge, evento tradicional que acontece aqui no Rio, e depois pro samba na casa de Camunguelo, na Vista Alegre. Sexta de tarde encontramos com um cavaquinista muito gente boa, Abel, lá na Colombo, e até combinamos de esquematizar uma kombi pra ir de Santa Teresa até lá. Mas...

... o telefone de Abel não funcionava;
... Nininho não ia e não arrumou ninguém que pudesse servir de guia às duas paraíbas
desgarradas;
...Claudinho chegou na Lapa, sininhos tocaram, o ar ficou cor de rosa... e aí, já viu.

Nem fiquei com raiva porque ele é super gente boa, Eva tava doida por ele e como ela já vai embora domingo, era ‘a última chance de ficarem juntos’. Só fiquei meio triste porque contava com o 'programa de índio'; dizem que a missa é bem interessante, os devotos vão vestidos de vermelho e branco, tem todo um lado de sincretismo envolvido na coisa (São Jorge é Ogum, na umbanda), e a festa de Camunguelo é famosa (ele é um sambista de raiz, flautista, e tinha nos convidado pra farra ainda na quarta-feira, no Pagode do Negão).
Nininho foi embora e eu fiquei no centro mesmo, com Eva e Claudinho. Aí, segurei vela um tempinho, subi com eles nos Arcos da Lapa (aventura! Andamos no trilho do bonde), fomos até a Cinelândia e eu, que sou boazinha, deixei os dois pombinhos lá e vim-me embora pra casa.
Agora são cinco da matina do sábado 23 de abril, hora que eu tinha programado estar na igreja vendo o foguetório e assistindo à festa. Tou sem o menor sono, queria muito ter tido companhia pra ir à missa, que acontece no raiar do dia em várias igrejas da região. Sei que tem uma no centro e outra em Quintino, para onde Nininho deve ir. Mas sozinha e, pior, sem saber ir, não dava. Fazer o que, né? Em honra a São Jorge e à festa que ano que vem eu não quero perder de jeito nenhum, posto esta imagem e esta oração:

Oh! Glorioso São Jorge,
Em nome de Deus, em nome da Virgem de Nazaré,
Em nome da falange do Divino Espírito Santo,
Protegei-me com vosso escudo e vossa lança!
Defendei-me com vossa força e vossa grandeza
De todos os meus inimigos
E de todas as más influências!
A partir de agora e sempre
Eu estarei vestido e armado
Com as armas e o dragão de São Jorge!
Meus inimigos,
Tendo pés, não me alcancem,
Tendo mãos, não me peguem,
Tendo olhos, não me enxerguem,
Armas de fogo, meu corpo, jamais alcançarão,
Facas e lanças, se afastarão,
Cordas e correntes, se rebentarão.
Pelo poder glorioso de São Jorge e de Jesus Cristo
Estou coberto pela graça da Virgem de Nazaré!
Deus, com sua Misericórdia Divina
Seja o meu defensor contra a maldade
E perseguição de todos os meus inimigos.
Estou coberto com o manto sagrado!
Estou abençoado pelo manto sagrado!
Estou protegido através do manto sagrado!
Amém!
Mais tarde eu devo ir pra Niterói, ver o show de Paulinho da Viola em homenagem ao aniversário de Pixinguinha e ao Dia Nacional do Choro. Vai ser de graça, na beira da praia, em Icaraí. Não quero perder por nada no mundo!

Bobona e babona


Exa é a fotu mais nova da coijinha mais linda de titia. Eu xou muinto buitinha, num xou? Titia baba só de oiar exas buchechas e esses zoinhos e exe cabeinho arripiado e exa cainha de danada que eu faxo. Titia fica boba e baba memo. Ponto!

sexta-feira, abril 22, 2005

Colombo


Hoje eu e Eva batemos perna no centro e conhecemos a Confeitaria Colombo, a mais tradicional do Rio de Janeiro (foi fundada em 1894, e é considerada o símbolo máximo do que representou a belle époque na vida da cidade: tem decoração art noveau, móveis de jacarandá, espelhos belgas, bancadas de mármore italiano...).
Comi um pastel de belém delicioso e me bateu uma saudade enorme do meu avô Zezé, que era apaixonado pelo Rio em geral e pela Colombo em particular. Não sei vocês, mas eu sempre acho um jeito de celebrar meus entes queridos que já se foram, até nas pequenas coisas. Nada de mórbido, só rituais pequeninos que me fazem sentir que eles continuam vivos, através de mim. Quando eu uso lavanda inglesa da Yardley e sabonete Phebo, penso em vovó Nagicina. Quando eu escuto Jackson do Pandeiro e leio Augusto dos Anjos, estou com vovô Oswaldo. E para ficar perto de minha mãe, coisas inacreditáveis aconteceram: eu, que odiava verdura e comida agridoce, venho gostando das mesmas coisas que ela, especialmente berinjela em conserva e pimenta síria. Pode parecer doido, mas em setembro, no dia do aniversário dela, eu uma vez fui em seu restaurante preferido, lá em Recife, e comi os pratos de que ela mais gostava. Sem dor, sem choro, sem nada. Alimentando minha alma e a presença dela em mim.

Olá, olá...


Tou toda feliz de receber as mensagens das pessoas, dizendo que têm acessado o blog e se divertido e matado a saudade de mim, através dele. Tou tão orgulhosa que daqui a pouco começo a fazer clipping dos comentários, hehehe. Os últimos a falar foram Cláudio Cegonha Cabral, que disse até que vai fazer um pra ele também (se fizer, vai ser o mais bonito e provocativo dos universos das galáxias!), minha amiga orkutiana lindinha e balzaca Mony ("continue abraçando árvores, expressando tua saudade e todos os bons sentimentos que cabem aí nesse coração lindo!", escreveu ela no meu scrapbook), e meu melhor ex-namorado, Dé Aguiar, que ainda por cima deu uma de crítico do Blogger ("Oh, seu blog é 10 em conteúdo, mas 3,5 em interatividade...como Eva conseguiu comentar e eu não? Que injustiça, Maricota! Ajeita aquilo, farrista de Ipanema e Lapa!")
É verdade, o template é até bonitinho, mas é muito difícil de postar comentário aqui, não entendo o motivo. E é justamente por essas e outras que eu vou inserindo estes pequenos posts, mostrando o feedback que o pessoal vem me dando. Beijão pra todos!

quinta-feira, abril 21, 2005

Peripécias


Fomos pro Pagode do Negão, como eu tinha dito. Putz, cheio demais. O lugar é bonito, a música é até legal, mas não dava pra se mexer e a impaciência foi batendo em mim. Thiago derrubou um copo de cerveja em cima de mim e quando eu reclamei saiu-se com essa: "vai dourando e amaciando, espetinho". De lá saímos com Claudio, amigo de Nininho, e fomos todos amontoados num táxi pra Lapa. Os meninos todos greiando de Eva e de mim, que estávamos planejando ir pra um baile funk no Jacaré. Depois da descrição das diversas formas de como seríamos estraçalhadas, tosadas, comidas e devoradas, eu pelo menos desisti, a experiência antropológica não valeria a pena.
Fomos pro Arco-Iris, do Arco-Iris pro Carioca da Gema, do Carioca pro Democráticos, do Democráticos pro Bar do Juca... onde Thiago pediu um chicken a la little bird... Batemos um bocado de perna na Lapa, dançamos um bocadinho, e lá pelas 5h chegamos à "nossa casinha". Não entendi como mas conseguimos botar três pessoas pra dormir aqui neste espacinho - o colchão de Thiago ficou no corredor, entre a porta do banheiro e a saída, tadinho. Mas dormimos todos bem e de manhã deu praia!
Na praia encontramos com Sônia e Thaís, tia e sobrinha que são amigas cariocas de Eva, duas figuraças. Fomos pra Ipanema e lá eu expus meu bronze reluzente (!!!) e até nadei um pouquinho, apesar do medo de levar sol no nariz (tirei um sinal esta semana, lembram?). Thiago e Eva encheram a lata e ela deu o maior vexame ao entrar no mar e sair de marcha a ré (inventou o jacaré-bunda, um novo tipo de esporte).
De lá fomos pro Belmonte e a bebedeira continuou. Fred e Fabiana, amigos de Eva, passaram lá. De repente estávamos cantando as mais-mais de Roberto Carlos e coisas assim. Claro que a conversa descambou pra como Pernambuco é maravilhoso - ó-bi-viu! - e quando a gente viu tava berrando nosso hino: Salve, oh terra dos altos coqueiros, de belezas soberbo estendal! Nova Roma de bravos guerreiros, Pernambuco, imortal, imortal! O bar inteiro parou pra 'apreceiar' e quando eu vi, veio uma moça falando alto: Mariana! Era Dri Pontes, minha amiga de Orkut. Me senti no meio de um filme, hahaha. Não acreditei!
Eva saiu arrastada do bar, pulando, fazendo pliê e cantando em francês. Fomos andando por Ipanema, melados de sal e de areia, e aí resolvi mostrar pra Eva e Thiago uma loja de inconveniências que fica quase na esquina da Farme. Enorme, a loja, cheia de perus vibratórios, plugs anais, fitas de vídeo, fantasias de coelhinho e outras coisas do gênero. Rimos muito, tiramos muitas dúvidas com o atendente que tava com a cara entre esquisita e divertida, e só uns dez minutos depois que saímos de lá é que eu realizei que ele devia estar achando que a gente estava preparando uma suruba!
De lá batemos perna na Lagoa: sentamos no píer, Eva deitou na minha perna e dormiu até roncar e eu tirei umas dúvidas psico-filosóficas com Thiago, meu terapeuta de bolso. Bons conselhos que vou seguir! Andamos muito até Humaitá, onde pegamos o 157 e voltamos pra casa. Embaixo do prédio, no boteco Sonho Lindo, comemos churro, joelho, pizza e caldo de mocotó, pra ficar fortes. Aí subimos pra tirar a areia da alma, quase às 22h, e quando nos aprontamos pra sair, começou a chover e relampear como se o mundo estivesse se acabando. Tou puta da vida, tava planejando grandes coisas na Lapa! Mas ainda não desisti, estamos mentalizando pra ver se a água para de cair enquanto escrevo estas linhas loucas!

Mais alôs


Fabi Souza Leão e minha mana Isaar de França deixaram recadinhos pra mim na minha caixa postal. Beijos, beijos, meninas. Gente, por favor, não usem minha conta do Gmail, que eu não tou conseguindo acessar!
Zabá acaba de me confirmar meu melhor presente de aniversário: a presença dela aqui no Rio, pro show do DJ Dolores que vai acontecer na terça. Mal posso esperar pra dar um arrocho na minha nega querida.

Presente bonito


Minha amiga querida Débora Cavalcanti deixou um scrap no Orkut pra mim, e claro que eu tinha que mostrá-lo pra todos. Amo essa menina, é uma das pessoas mais lindas que conheço e sempre fico sem graça porque sinto que não a encontro com a constância e intensidade que gostaria. Vira e mexe, farrapo com ela e ela parece que nem se importa, pra aumentar minha vergonha. Só sei que ela sabe que mora no meu coração, apesar de eu ser fuleira. Cheiro, Debinha! Obrigada por se fazer presente na minha vida.
"Minha 'anja' amiga, seu aniversário tá chegando... Eu não vou poder, acredito, escrever procê na data. Mas sei que aqui vai tá lotado de mensagens carinhosas. Prefiro me antecipar. Às vezes eu me desconheço, me estranho. E, graças ao bom Deus, volto ao mundo quando me dou conta que conquistei coisas preciosas, como sua amizade. Eu gostaria de escrever horas ou, de ter pensado em algo que pudesse exprimir meu encantamento e alegria por ter deixado vc entrar na minha vida (mas sou chorona demais, vc sabe). Mesmo nem sempre juntas, nem sempre iguais, vc me faz ter orgulho de mim mesma por contar com sua amizade. Perdoe-me se nem sempre correspondi ao melhor que vc espera de uma pessoa. E, me conceda a graça de tê-la sempre em contato. Fique com Deus. Vc já é mesmo um pouquinho dele. Cheiro"

quarta-feira, abril 20, 2005

Segunda e terça

Esta foto linda mostra duas menininhas atendidas pela Ação Comunitária,
que congrega as ONG´s que participam do projeto que fomos conhecer em Cordovil.
Continuo mostrando o Rio pra Eva, pelo menos o que conheço... Segunda-feira fomos à tarde pra Cordovil, um bairro afastado da Zona Norte que depois eu soube que é bem violento. Lá fica a sede do Consórcio da Juventude, projeto do governo federal que existe em várias cidades (Eva é coordenadora de comunicação no Recife). Rodamos muuuuuuuuuito mas valeu a pena. O trabalho deles é interessantíssimo, capacitando jovens para o trabalho em diversos setores. O que mais gostei foi a parte de moda, eles criaram uns vestidos e camisetas lindos de morrer, que foram sucesso no último Fashion Rio. Quero comprar um vestido de fustão que tem uma pintura da favela na barra, já descobri onde vende. Marieta Severo tem um igualzinho, hahahaha.
Na volta, pegamos uma carona no ônibus deles (os meninos iam pra Assembléia Legislativa apresentar um número de dança, etc). Sentei junto de um aborrecente que começou a cantar o "Jererê" mas parou e berrou pro outro: "vou cantar mais não, aqui junto tem uma senhora!" Ô, ódio. Aí eu virei pro pirraia e disse: "quer aprender a versão pernambucana do jererê?"
De noite, fui com Eva e Daniel (o outro, não Dani Haziot) pro Baixo Gávea mas tava tão cansada que dormi na mesa.
Terça, fui levar a moça pro Saara, mostrar o centro do Rio e a rua da Alfândega, que é o cais de Santa Rita daqui e onde eu comprei de um tudo pro meu cafofinho. Ela achou uns papéis fosforecentes pra fazer origami e encontrou dois amigos cariocas na rua. Eva é foda!, eu com vários meses de Rio ainda não consigo encontrar conhecidos assim, do nada, na rua - só os pernambucanos...
De tarde lanchamos com Aline, e de noite saímos com Juliana, amiga de Eva, pra assistir a uma peça de teatro que acabou sendo péssima. Chama-se Crimes de Coração e se algum amigo quiser a opinião, NÃO VÁ VER de jeito nenhum: comédia sem a menor graça, piadas previsíveis, uma espécie de "A Partilha" mas com situações ainda mais manjadas. Dormi no teatro. Depois fui com elas pra Cobal e comemos quibe e esfiha. Encontrei com Marion, Mr. Jam e Bernard. Dormi na Cobal.
Hoje foi dia mais sério, fui pra aula e vim faxinar a casa porque tava uma zona. Thiago e Nininho tão vindo pra cá e nós vamos pro Pagode do Negão. Acho que hoje não vai ter chance de eu dormir por lá, mas comigo nunca se sabe!

terça-feira, abril 19, 2005

Grande frase!


Outros quadros lindos em www.diegomanuel.com.ar

"Eu não crio juízo
porque eu não sei o que ele come!"

(Valeu, Mayra!)

Mensagem linda de Marta Telles (na íntegra)


Marta e Alice - vontade de fazer o mesmo com Luluca...

"Maricota,

Tô escrevendo pra falar da felicidade que é poder te conhecer melhor. No teu sítio é que soube porque tu é tão grandona. Tu é aquela lasanha que dá pra toda a família no domingo. É um prato cheio, com tudo dentro e que não precisa de guarnição. Não mesmo!

Não coloquei esse recadinho no comentário porque a intenção por hora não era de comentar um post, mas o todo. Adorei tudo nesse sítio que de tudo planta sem a pretensão de colher. Adorei.

Gostei especialmente do post sobre as árvores e sua mãe - muito sensível e comovente - e do post sobre o nascimento de sua sobrinha. Compartilho de todas as emoções do segundo, já que sou titia de primeira viagem e babona mor da minha Alice maravilhosa. A diferença é que moro em frente à casa dela e acompanhei de pertinho seus primeiros tudo.

Por fim, faço votos de longevidade para seu blog, que prometo visitá-lo com freqüência e claro deixar comentários.

Um beijão e cuida do meu menino, que ele é muito matuto e sem-noção.

Martinha

Aproveito para enviar uma foto da minha fofona. A gente tem um assunto a mais pra comentar, né? Como se assunto faltasse"

Martinha, minha flor, pode deixar. Já é! Vou botar Thiago na fita!
Cheiro grande, obrigada por esse presente tão lindo.

Saudade prévia


*Trecho de música de Fernando Mendes pro meu amigo Van, que vai viajar. A saudade já é enorme! Beijo grande, menino. Obrigada por tudo que tem feito por mim.
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto...

segunda-feira, abril 18, 2005

Estamira

"A criação é toda abstrata. A espécie inteira é toda abstrata. A água é abstrata. O fogo é abstrato. Tudo é abstrato. Tudo que é imaginário tem, existe, é"
"Eu não vivo por dinheiro, eu faço o dinheiro. Eu que faço. É você quem faz. Eu não vivo pra isso e por isso"
"Sou louca, sou doida, sou maluca, sou avogada, sou essas quatro coisas, mas porém consciente, lúcida e ciente sentimentalmente"
"Eu escuto os astros, as coisas, os pressentimentos. Eu tenho hora que fico pensando, como é que sou lúcida? Mas não sou um robô sangüíneo, eu não sou um robô"
"Eu sou Estamira, eu não importa. Eu podia ser de qualquer cor que fosse. Bonito é o que fez e o que faz, feio é o que fez e o que faz"
Como prometi, estas são transcrições de trechos das legendas sobre dona Estamira Gomes de Souza, nascida em sete de abril de 1941 e catadora de lixo no Jardim Gramacho. A fala dela me tocou muito. Quero muito ver o documentário sobre Estamira, estava em cartaz ano passado mas não pude assistir porque o Festival de Cinema do Rio foi bem na semana da seleção do doutorado.

Blog de Dri



Minha amiga Adriana Pontes, que conheço da comunidade orkutiana da Nação Zumbi, também começou blog novo. Escreveu lá que eu fui uma fonte inspiradora e veio chamar meu sitiozinho de "poético e ricamente ilustrado". Usa o Google, Dri! Ele tem uma busca de imagens legal, hahaha. Falando sério, eu fico feliz de que as pessoas gostem do que escrevo. No caso de Dri, que eu não conheço pessoalmente mas me parece ser um doce de criatura, foi uma grande satisfação poder ler isso. Beijo, menina.

Eva e Mari na gandaia


*Não sei quem são essas duas malucas, faz de conta que somos eu e Eva em Copacabana. A foto apareceu numa busca do Google com a palavra 'amor', quando eu buscava uma ilustração pro Dia do Beijo. Não faço idéia se são namoradas famosas! Bom, é só um símbolo de nossa peregrinação pelo Rio, pois a gente não tá namorando (!), nem eu posso ir pra praia, porque eletrocutei um sinal que tinha na venta e tou proibida de tomar sol...

Diversão, diversão. Sábado na Lapa: fizemos o city tour no bairro, com Tota e Juliana, amigos de Eva. Conhecemos Selarón, artista chileno meio maluco que construiu a escadaria da Lapa, toda cheia de mosaicos com azulejos do mundo todo. Acabamos a noite no Cosmopolita, um bar antiquíssimo (fundado em 1926), frequentado por figuras díspares e ímpares como Pixinguinha, Jaguar e Madame Satã. O lugar é lindo e barato e ainda por cima tava rolando uma roda de samba maravilhosa. Sem couvert!
No domingo, ÍAMOS andar nas Paineiras e assistir à final do campeonato carioca no Maracanã. Mas choveu, e desistimos de ir às Paineiras porque ficaria impraticável andar na mata, até a cachoeira que queríamos conhecer. E nos negamos a pagar quase R$ 30 a um cambista pra poder entrar no jogo. Então, fomos com Daniel assistir a diversas exposições no centro da cidade. No Centro Cultural Banco do Brasil e no Espaço Cultural dos Correios não tava rolando nada interessante, mas na Casa França-Brasil havia três exposições, duas delas maravilhosas: uma de uma artista plástica chamada Adriana Barreto, que moldou no próprio corpo uma espécie de roupas diáfanas que parecem almas (só vendo, não dá pra explicar, mas é tocante) e uma mostra de fotos de Marcos Prado, chamada "Jardim Gramacho", que mostra o cotidiano de pessoas num lixão em Nilópolis (depois vou postar uns trechos da fala de Estamira, uma catadora esquizofrênica tão lúcida e poética que acabou servindo de tema pra um documentário premiado desse mesmo cara). Almoçamos no Catete, depois visitamos Silvio e Tati.
De noite, pra minha alegria, fomos ao Bip Bip. Eva delirou com meu bar preferido no Rio. Encontramos Jordão e Katia, conhecemos Licinio, Roberto, Fernando, Abel, Claudio e Jomar, e (re)descobrimos que existem lugares onde você pode chegar e puxar papo e rir e ser aceito, mais ou menos de cara. O clima do lugar é indescritível, mas o mais parecido que posso pensar é o da Bodega do Véio, lá em Olinda. Eva adorou também ver Alfredinho, figura folclórica dona do bar, dar esporros nos clientes e pedir que se doe sangue. Fomos pra "nossa casa" às 2h da manhã, e isso porque não tinha mais nenhum músico disposto a continuar tocando no quiosque da praia, para onde fomos depois que o bar fechou, às 23h. Eu me esgoelei de cantar e já combinei de voltar lá no sábado que vem, e também no meu aniversário.

sábado, abril 16, 2005

Badalando em Santa Teresa



Eva chegou hoje de manhã, pra minha alegria. Fomos com Nininho almoçar em Santa Teresa, num bar legal chamado Mineiro. Os três juntos viramos crianças e qualquer coisinha era motivo pra risada. Pegamos o velho bonde na Carioca, e viemos balançando "como no PlayCenter", segundo Eva, que fascinou um bebezinho a ponto dele se pendurar nos cabelos dela. Comemos uma feijoada tão boa que a gente gemia de felicidade, e depois Mayra chegou lá (toda penteada e escovada, porque ia pra um casamento) e levou a gente pra casa dela. Lá estava Zé, o gato que pensa que é cachorro e aloprou como nunca. Pulou, roçou, miou, balançou o rabo... Aí quando me viu deitar num sofazinho pra tirar um merecido cochilo, deu um pulo pra cima de Nininho, que tava sentado perto e pensou que ia ser arranhado até a morte, e agiu como se fosse. Com o susto, claro que eu quase boto a alma e o feijão pra fora, e o sono passou rapidinho. Filho da mãe, esse Zé. Ficou olhando pra gente com uma cara de quem diz, "peguei vocês, hahaha". Logo em seguida chegou Felipe, marido de Mayra, e a gente passou uma tarde maravilhosa, contando piadas e jogando conversa fora. Seis da tarde, fomos embora. Paramos numa loja de artesanato e eu, mala sem alça, peguei um orgasmatron (aquele massageador de cabelo esquisito, de arame, em forma de aranha) e, sem que Eva visse, enfiei de propósito na cabeça dela. Ah, pra que! Ela se contorceu até o chão, com espasmos, e depois falou alto: "Mari, você sabe que não pode fazer isso comigo em público". A vendedora e a outra cliente que estavam na loja ficaram com os queixos no chão (achando que a gente tinha um caso?, espantadas com a reação dela?, sei lá) e Nininho riu tanto que só faltou chorar. Como disse, Eva e eu juntas nos exponenciamos; só tou esperando dar 22h pra gente sair por aí. Vamos pra Lapa e com certeza amanhã tenho mais besteiras pra contar.

Pilotando meu fogão



Comprei ele em 28 de fevereiro, mas só HOJE instalei meu fogão, graças a meu amigo Daniel Haziot. Brigada, Daniel! Salvou minha vida. Já tava sem paciência de comer só pão, queijo e iogurte, ou então gastar fortunas pra comer fora. Agora poderei cozinhar, nessa coisinha que parece de brinquedo (duas bocas e um forninho mínimo), mas já dá pra me fazer feliz! Na lista pra fazer: feijão mulatinho com jerimum dentro (aqui eles só comem do preto, e com pertences de feijoada), língua com purê de batata e cartola. Acho que vou congelar umas coisinhas e tentar comer mais saudável, ouviram, Pipinho e Dadá?

Alô de novo...



Tou ruim em matéria de computação! Quando fui abrir a página do gmail (que aqui em casa não consigo acessar de jeito nenhum, inexplicavelmente) tinha mais um monte de mensagens dos meus amigos Eva, Naide, Kesia, Lu Pinto e Aline Ribeiro. Já a mensagem de Goethe não chegou até agora, manda de novo, menino! Fico feliz das minhas besteirinhas estarem sendo lidas... Cheiro pra vocês!